terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Secretário de Transportes de São Paulo diz que bilhete único mensal começa este ano

22/01/2013

O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou nesta terça-feira (22) que a prefeitura começa em abril a cadastrar usuários para o bilhete único mensal.

O bilhete --a princípio, a um custo mensal de R$ 140 ou R$ 70, para estudantes, sem limite de viagens e com sistema de integração a trens e metrô --foi a principal promessa de campanha do prefeito Fernando Haddad (PT) durante a campanha eleitoral de 2012. Para o secretário, "é possível implementar o bilhete ainda este ano" --no caso, no segundo semestre.

"Precisamos cadastrar o usuário, mas a parte de logística que será necessária à implantação tecnológica do novo sistema dá trabalho", disse Tatto, após a primeira reunião de trabalho entre prefeitura e governo do Estado, hoje de manhã, no Palácio dos Bandeirantes (sede do governo paulista). "Mas implantaremos este ano, é fato", definiu.

Haddad já havia dito no final do ano passado que o bilhete único mensal será implementado ainda este ano. Dias antes, Tatto afirmou que dificilmente a medida sairia no primeiro ano de governo.

Participaram da reunião o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito, além de seus respectivos secretariados. Após o encontro que definiu as primeiras parcerias, Haddad, indagado sobre o bilhete único, resumiu: "O Metrô precisa fazer também um estudo para analisar o impacto financeiro desse bilhete que estamos propondo e ele tem seu tempo".
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Imagens do dia - 22 de janeiro de 2012
Foto 46 de 93 - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), participam de reunião para anunciar parcerias entre o Estado e a prefeitura, no Palácio do Governo em São Paulo, SP, nesta terça-feira (22) Mais Marcos Bezerra/Futura Press
 Reajuste tarifário em abril e junho

Paralelamente ao bilhete único, representantes de Estado e prefeitura falaram hoje também sobre os reajustes tarifários do transporte público. Eles deverão ser escalonados para abril --pelo Estado --e para junho --por parte da prefeitura--para não impactar na inflação, argumento que já havia sido solicitada aos governos municipal e estadual pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

No transporte estadual --trens, metrô e ônibus metropolitano-- o reajuste equivale a 0,43 ponto porcentual na inflação. A Prefeitura de São Paulo não soube informar o impacto do reajuste do transporte urbano, mas estima que o total, junto com o governo estadual, possa ser de 1 ponto porcentual.

Segundo o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, os percentuais de reajuste ainda não estão definidos, mas o aumento do metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) deverá acontecer em abril. ""Houve o entendimento de que o reajuste será diluído a fim de que isso não impacte na inflação", declarou.

Por sua vez, o secretário municipal de Transportes disse que o reajuste de junho deve obedecer a inflação acumulada em quase dois anos em que não houve mudança no preço das passagens, atualmente em R$ 3. No entanto, além de não haver um porcentual definido, não foi acertado se haverá um aumento no subsídio dado pela Prefeitura às empresas de ônibus para mitigar o impacto ao usuário.

Sobre o bilhete único mensal pretendido pela administração municipal e que abrange os serviços do metrô e da CPTM, Fernandes afirmou que o governo paulista aceita a proposta, ainda em análise, por outro lado, de aspectos financeiros e técnicos. (Com Agência Estado).

FONTE: UOL

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