segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Haddad inicia gestão em SP com ampla maioria na Câmara 

GIBA BERGAMIM JR
DE SÃO PAULO 


Diferente dos seus antecessores, o prefeito eleito Fernando Haddad (PT) tomará posse amanhã com um apoio bem confortável na Câmara. 

Dos 55 vereadores paulistanos, Haddad precisa de maioria simples (28 votos) para aprovar os seus projetos, mas deverá ter o apoio de 40 vereadores de 11 partidos. 

Apenas 13 vereadores (do PSDB, PPS, PSOL e um do PV) deverão fazer oposição. Os dois parlamentares do DEM devem apoiá-lo, mas são considerados "independentes". 

Com apoio garantido, o novo prefeito deve enviar à Câmara de imediato duas de suas principais promessas eleitorais: as novas regras para a inspeção veicular e o projeto do Bilhete Único
mensal. 

Em 2013, também devem ir a votação na Casa projetos importantes ligados ao planejamento urbano: os novos Código de Obras, Plano Diretor e Lei de Uso e Ocupação do Solo, além da
revisão da planta genérica do IPTU. 

PT NA PRESIDÊNCIA 

Outro facilitador para Haddad na Câmara é, ao que tudo indica, a eleição de José Américo (PT) como presidente. A votação será amanhã. 

Américo, que foi coordenador de comunicação na campanha de Haddad, conta com o compromisso dos partidos com as maiores bancadas. 

Além do PT, que tem 11 parlamentares --a maior bancada--, Américo diz que o PSDB (9) e o PSD, que tem oito, já acenaram que votarão nele. Para Américo, só dois partidos devem fazer oposição ferrenha: o PSDB e o PPS. Outro partido que deve se opor é o PSOL, com um vereador. 

No PV, que tem quatro, só Gilberto Natalini deve ser oposição. Para garantir a legenda ao seu lado, Haddad convidou Roberto Tripoli --que foi um dos principais opositores na gestão Marta Suplicy (PT)-- para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Tripoli declinou, mas o colega do PV, Ricardo Teixeira, assumirá a pasta. 

CENTRÃO 

A situação que se apresenta para Haddad é mais confortável que as de José Serra (PSDB), prefeito de 2005 a 2006, e de Gilberto Kassab (PSD), no início das gestões. 

Ambos se depararam com o grupo chamado Centrão, que juntava ao menos 15 parlamentares do PR, PMDB, PV, PP e PTB. Somados aos 11 do PT, que era oposição, eles complicavam a
vida do prefeito. 

O Centrão surgiu de um movimento político dos vereadores no dia da posse de Serra e resultou na eleição de Roberto Tripoli (PSDB) para a presidência da Câmara contra o candidato do prefeito, que era Ricardo Montoro (PSDB). 

Nos primeiros anos, Kassab foi obrigado a negociar com o Centrão, até conseguir implodi-lo ao investir na eleição de seu aliado José Police Neto (PSD) à presidência, em 2011. Ele derrotou o candidato do Centrão, Milton Leite (DEM).



Fonte: UOL

sábado, 29 de dezembro de 2012


Destinos sossegados 
Conheça 13 lugares pelo Brasil para fugir do agito e descansar 


Praias lotadas, aglomeração para ver fogos de artifício e fila para almoçar naquele disputado restaurante à beira-mar podem não ser o cenário mais desejado pelos turistas que planejam uma viagem para o final de ano. Se você é do tipo que prefere ler um livro silenciosamente ao lado da piscina ou fazer uma  trilha para chegar a uma praia deserta , veja algumas opções de destinos sossegados pelo Brasil, para curtir sem estresse.

Fonte: IG




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


Governo isenta IR sobre participação no lucro

A medida era uma antiga demanda das centrais sindicais e foi motivo de discussão ao longo do ano.


O governo decidiu isentar de Imposto de Renda (IR) a participação nos lucros e resultados (PLR) para trabalhadores que recebem até R$ 6 mil do benefício. A partir de R$6.000,01, foram criadas escalas de alíquotas, de 7,5% até 27,5%, dependendo do valor recebido.

A medida foi anunciada nesta segunda-feira pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a pedido da presidente Dilma Rousseff. A mudança da incidência do IR sobre a PLR será feita por medida provisória, que o governo vai publicará na edição de quarta-feira (26) do Diário Oficial da União.

A isenção de Imposto de Renda sobre a participação nos lucros e resultados era uma demanda antiga das centrais sindicais e foi motivo de discussão ao longo do ano entre governo e sindicatos.

Para quem ganha entre R$ 6.000,01 e R$ 9 mil, a incidência do IR será 7,5%, de R$ 9.000,01 a R$ 12 mil, será 15%, e de R$ 12.000,01 a R$ 15 mil, será 22,5%. Acima de R$ 15 mil, será 27,5%, segundo a ministra Gleisi.

A previsão do governo é que a medida tenha impacto de R$ 1,7 bilhão na área fiscal.

Domínio Público - Ministério da Educação

Olá pessoal!

Estou postando o endereço do DOMÍNIO PÚBLICO, site do governo federal onde poderão fazer pesquisas diversas sobre os mais variados assuntos. Peço a gentileza que divulguem para o maior número possível de pessoas, pois devido ao pequeno número de acessos, o site pode sair do ar.

Clique aqui: DOMÍNIO PÚBLICO

23/12/2012 - 21h43 

Sem citar PIB, Dilma pede que empresários acreditem e invistam no país; veja vídeo


Fonte: Youtube

Um FELIZ NATAL a todos!



24/12/2012 - 13h33 / Atualizada 24/12/2012 - 13h39 

Governo anuncia salário mínimo de R$ 678 e isenção da PLR até R$ 6.000

Do UOL, em São Paulo 


O governo anunciou nesta segunda-feira (24) um reajuste de 9% no salário mínimo de 2013, que passará a valer R$ 678, informou a Presidência da República.

Além disso, será isenta de Imposto de Renda a participação em Lucros e resultados (PLR) até R$ 6.000. O impacto dessa isenção nos cofres públicos será de R$ 1,7 bilhão no ano que vem.

O decreto assinado pela presidente Dilma Rousseff será publicado na edição de quarta-feira do Diário Oficial da União. 

(Com informações da Reuters)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


20/12/2012 - 21h30 

Dilma sanciona nova lei seca que endurece fiscalização 

DE BRASÍLIA 


Sem vetos, a presidente Dilma Rousseff sancionou nesta quinta-feira (20) mudanças na chamada lei seca, endurecendo a fiscalização da embriaguez ao volante. As mudanças serão publicadas na edição de amanhã do "Diário Oficial da União". 

A proposta, que foi aprovada na noite de terça-feira pelo Senado, torna válidos novos meios para identificar um condutor alcoolizado, além do teste do bafômetro. 

Há ainda uma alteração no Código de Trânsito Brasileiro que dobra a multa aplicada a quem for pego dirigindo embriagado: dos atuais R$ 957,70 para R$ 1.915,40, valor que pode dobrar em caso de reincidência em um período de 12 meses. 

 O Planalto tinha até o dia 10 de janeiro para sancionar o projeto, mas a presidente acelerou o trâmite da lei para que as novas medidas passem a valer para as festas de fim de ano. 

Entre os meios que passam a ser aceitos para comprovação da embriaguez do motorista estão o depoimento do policial, vídeos, testes clínicos e testemunhos de terceiros. 

O agente de trânsito poderá ainda se valer de qualquer outro tipo de prova que puder ser admitida em tribunal. 

Antes da mudança, era considerado crime dirigir sob a influência de drogas e álcool -a proporção é de 6 dg/L (decigramas por litro) de sangue-, mesmo sem oferecer risco a terceiros e o índice só pode ser medido por bafômetro ou exame de sangue. 

Como ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo, é comum o motorista se recusar a passar por esses
 exames, ficando livre de acusações criminais. 

Com a mudança no texto, o limite de 6 dg/L se torna apenas um dos meios de comprovar a embriaguez do motorista. O crime passaria a ser dirigir "com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência". 

Ao condutor será possível realizar a contraprova, ou seja, se submeter ao bafômetro ou a exames de sangue para demonstrar que não consumiu acima do limite permitido pela legislação. 

Ficam mantidas a suspensão do direito de dirigir por um ano para quem beber qualquer quantidade e o recolhimento da habilitação e do veículo.

Fonte: UOL

21/12/2012 07:00 

Cinco mitos e verdades sobre os direitos do consumidor

1)Trocas

Muitos consumidores passam por problemas na hora de realizar compras, acreditando que estão sendo contemplados pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor). Porém, existem algumas informações sobre os direitos na hora do consumo que os compradores não costumam saber. Confira cinco mitos e verdades na hora de realizar compras.

O advogado especialista em Direito do Consumidor do escritório Chalfin, Goldberg, Vainboim e Fichtner Advogados Associados, Jean Carlos de Albuquerque Gomes, lembra que, ao contrário do que se pensa, o CDC não obriga o lojista a trocar produtos que não serviram ou não agradaram o presenteado. As lojas acabam usando a prática como uma cortesia para poder fidelizar o cliente.

2)Defeito
Troca do produto só é obrigatória quando a mercadoria está com defeito, afirma Gomes. Neste caso, o fabricante possui o prazo de 30 dias para realizar o conserto e, se o problema não for resolvido, no fim do período, o consumidor pode exigir a troca imediata, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional ao valor pago.

3) Bens de consumo de terceiros
Aqueles consumidores que comprarem bens de consumo de terceiros, como carros, não podem acionar o CDC em caso de defeitos ou prejuízos, pois, segundo o advogado, o código só pode ser acionado em casos de relação de consumo com pessoas jurídicas. Neste caso, a negociação com terceiros, ou pessoas físicas, não é considerada como uma relação de consumo.

4) Pagamento

Os estabelecimentos não são obrigados a aceitar determinados tipos de pagamento, como cheque ou cartão. Porém, esta regra do lojista deve ser informada de forma clara. Além disso, o advogado lembra que as lojas não podem praticar preços diferenciados no caso de pagamentos à prazo e à vista, no entanto podem oferecer descontos da forma que acharem melhor.

5) Etiqueta
As lojas devem sempre arcar com o preço que estiver na etiqueta, ou na prateleira onde o produto se encontra, mesmo que ele esteja errado no sistema do estabelecimento.

Fonte: MSN

Atualizado: 20/12/2012 15:34  Por InfoMoney, InfoMoney

Governo de SP anuncia novo plano de inclusão em universidades públicas.
O Programa de Inclusão com Mérito no ensino Superior Público Paulista irá reservar 50% das vagas para alunos de escolas públicas em universidades como USP e Unicamp

SÃO PAULO - O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, apresentou nesta quinta-feira (20) o programa que irá elevar em 50% o percentual de alunos vindos de escolas públicas nas três principais universidades públicas paulistas USP, Unicamp e Unesp.

O Pimesp (Programa de Inclusão com Mérito no ensino Superior Público Paulista) pretende matricular alunos que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas, dentre esses, 35% deverão ser negros, pardos e indígenas.

As metas devem ser atendidas ao longo de três anos, a partir de 2014. Sua aplicação, porém, será estabelecida gradativamente, começando com 35% no primeiro ano de implantação do programa; 43% no segundo ano; chegando aos 50% já no terceiro ano.

Conforme cálculos realizados tomando como base o número de matriculados no ensino superior público paulista em 2012, para se atingirem as metas propostas são necessários mais 4.520 estudantes oriundos de escolas públicas, sendo 2.543 desses negros, pardos e indígenas.

Estratégias adotadas

Para cumprir o prazo limite, o governo estipulou três principais estratégias. Será criado ICES (Instituto Comunitário de Ensino Superior), em parceria com a Univesp (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), que possibilitará a oferta de cursos superiores sequenciais com duração de dois anos, que atenderão 40% do total das metas étnico-sociais. Serão 2 mil vagas para alunos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas.

Já ao final do primeiro ano do curso, os concluintes que tiverem aproveitamento superior a 70% terão ingresso garantido em cursos das Fatecs (Faculdade de Tecnologia do Estado), com escolha da vaga por desempenho no curso. Ao final do segundo ano, os concluintes terão ingresso garantido nas Fatecs e universidades e faculdades estaduais, também com escolha da vaga por desempenho. Os estudantes que concluírem o curso do Ices terão diploma de nível superior, com o qual poderão exercer atividades profissionais e prestar concursos públicos.

Outra ação proposta para o cumprimento de 100% das metas estabelecidas para cada ano será a implantação, em cada instituição de ensino superior público paulista, do Plano Institucional de Recrutamento de estudantes capacitados e participantes dos grupos sociais no regime de metas.

Investimentos

Também será criado um fundo especial para apoio à inclusão social com a finalidade de financiar a permanência de estudantes no programa. A proposta prevê bolsas manutenção de meio salário mínimo (R$ 311) aos alunos com renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo, com o propósito de suprir necessidades básicas de transporte e alimentação. Os participantes serão avaliados mensalmente quanto à participação em atividades escolares.

Os investimentos anuais previstos para o programa somarão R$ 27 milhões em 2014, primeiro ano, aumentando progressivamente até atingir R$ 94,6 milhões no sétimo ano.

Fonte: MSN

terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Por desempenho, MEC suspende vestibulares para 207 cursos

18 de Dezembro de 2012 • 12h17 • atualizado às 12h27 

Gustavo Gantois
Direto de Brasília

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta terça-feira que vestibulares de 207 cursos serão suspensos no ano que vem. Ao todo, 38.794 vagas no ensino superior estão congeladas. A medida, inédita, faz parte do pacote de regulação e supervisão adotado após a divulgação dos indicadores de qualidade da educação superior e terá validade mínima de um ano. A lista com os cursos e instituições suspensas será divulgada no Diário Oficial da União de amanhã.

MEC: 27 instituições tiveram nota máxima; 7 nota mínima 

Apesar de comemorar um aumento na qualidade da educação superior brasileira, o MEC verificou que há instituições que não apresentaram qualquer melhoria nos cursos e continuam oferecendo vagas a um número cada vez maior de alunos. Diante desse quadro, o governo decidiu intervir para que universidades, faculdades e centros universitários que apresentaram notas abaixo de 3 no Conceito Preliminar de Curso (CPC) tenham um controle mais rigoroso nos vestibulares.

“São medidas duras, mas necessárias para não permitir que estudantes que se sacrificam para estudar nessas instituições não tenham como retribuição um curso que os prepare para a vida profissional”, justificou o ministro Aloizio Mercadante.

Pelas regras, os 207 cursos que apresentaram um CPC abaixo de 3, numa escala que vai de 1 a 5, terão de assinar um protocolo de compromissos. Os 117 que apresentaram uma tendência positiva de crescimento, isto é, que saíram do índice 1 para o 2, terão 60 dias para tomar providências em relação ao corpo docente. Caso não tenham mestres e doutores, terão de contratar. Elas ainda terão 180 dias para realizar os investimentos necessários em infraestrutura. 

 Para esse grupo, uma comissão formada pelo MEC fará avaliações bimestrais sobre as evoluções feitas pelas instituições para a recuperação desses cursos. Caso apresentem as melhorias necessárias, a proibição dos vestibulares poderá ser revertida ainda durante o ano que vem.

Já para os 90 cursos que apresentaram tendência negativa, isto é, caíram de conceito 2 para 1 ou mantiveram-se estáveis, não há qualquer possibilidade de reversão da decisão do MEC em suspender os vestibulares. Novas vagas só poderão ser oferecidas a partir de 2014 caso cumpram com as exigências do governo.

Instituições

O endurecimento do MEC em relação a educação superior atinge também as instituições de ensino. O mesmo conceito será aplicado a universidades, faculdades e centros universitários que tiveram nota abaixo de 3 no Índice Geral de Cursos (IGC). São 185 instituições, sendo 99 em tendência positiva e 86 em tendência negativa.

Da mesma forma que haverá o cancelamento dos vestibulares dos cursos que não tenham atingido a meta, o IGC será o filtro para determinar o congelamento de matrículas nas instituições que ficaram abaixo do estipulado pelo governo.

As do grupo com tendência positiva passarão pela mesma avaliação da comissão do MEC e terão de se adaptar às novas demandas. Caso apresentem melhorias, a partir do ano que vem poderão oferecer novas matrículas de acordo com o Censo de 2011. As que apresentam tendência negativa serão afetadas pelas mesmas regras de congelamento e só poderão abrir vagas em número equivalente ao que tinham durante o Censo de 2008, isto é, em quantidade menor.

Indicadores de qualidade

De acordo com o MEC, os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC). O cálculo do IGC inclui a média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável por avaliar os programas de pós-graduação das instituições.

Já o CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura e corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do total, enquanto a infraestrutura representa 15% da nota e o corpo docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa 15% do total, já dedicação integral e doutores representam 7,5% (cada) da nota.

O IGC 2011 avaliou 1.875 universidades, faculdades e centros universitários. Desse total, 1.221 tiveram conceito igual ou superior a 3, considerado satisfatório. Dados divulgados pelo Ministério da Educação mostram ainda que 551 das instituições de ensino superior brasileiras tiveram conceito insuficiente no IGC em 2011.

Também foram avaliados 8.665 cursos, dos quais 6.083 estão dentro do sistema federal de ensino. Desses, 4.458 tiveram um CPC satisfatório e 672 não apresentaram conceito suficiente.

FONTE: Terra

domingo, 16 de dezembro de 2012


Olá pessoal!

Tenho certeza que muito de nós já alguma vez ficou na dúvida de que tipo de TV é ideal para nossa realidade. Segue algumas informações para que na hora de adquirir uma TV, possamos fazer a escolha certa. No final, um link mostra um vídeo detalhando estas diferenças de tecnologias.

Boa leitura!

1080p, Full HD, LED, LCD, "não sei quantos" Hertz, HDMI, 3D... são tantos termos técnicos na hora de comprar uma TV nova que às vezes é fácil se atrapalhar. Confira nossas dicas para ir atrás de uma televisão que se adeque às suas necessidades:

Plasma, LED ou LCD?
Vamos começar com as diferenças entre as tecnologias de telas. O plasma proporciona muito brilho e contraste. O ângulo de visão é amplo e favorece todos os telespectadores no ambiente. A desvantagem é o desgaste e a emissão eletromagnética – a chamada luz ultravioleta. 

Já a TV de LCD, por ser menos brilhante, é a mais indicada para ambientes claros. O reflexo na tela é mínimo. Entretanto, o LCD oferece menor ângulo de visão e também menos contraste. 

Os modelos de LED são os mais modernas no mercado nacional. Assim como as TVs de LCD, os aparelhos de LED se adaptam a qualquer ambiente e condições de luminosidade, mas com resolução muito melhor e menor espessura.

Tamanho
Muita gente, principalmente nós, brasileiros, temos a ideia de quanto maior, melhor, certo? Nem sempre. Já existem TVs realmente grandes, com mais de 60 polegadas, mas veja descobrir o tamanho certo do seu aparelho. 

A fórmula para calcular a distância ideal para a TV que você está comprando é simples. O ideal é que o aparelho fique a uma distância mínima equivalente a 1,5 vezes o tamanho da diagonal da tela, e não mais longe do que duas vezes e meia essa mesma medida. 

Por exemplo, uma TV de 32 polegadas. Considerando que uma polegada tem dois centímetros e meio, temos 80 centímetros de diagonal da tela. Assim, a distância ideal para assistir esta TV é entre 1,20 metros e 2 metros. A conta é fácil de fazer e faz diferença.

Resolução
Hoje, a maioria das TVss de alta definição é 1080P, Full HD, com resolução de 1920 pixels por 1080. A questão é que não é só porque você tem uma TV HD que tudo o que você vai assistir é em alta definição. Essa é uma questão de depende do conteúdo; seja sua TV por assinatura ou um DVD ou Blu Ray.

Atualmente, apenas alguns canais específicos e o Blu Ray têm capacidade para usar toda essa resolução. Quando você assiste a um canal normal ou a um DVD, por exemplo, o aparelho converte os sinais. Este processo é chamado de "upscale", e isso, sim, depende do desempenho da sua TV. 

Entretanto, já há marcas oferecendo equipamentos 'Ultra HD' ou '4K'. Pare pra pensar, se o conteúdo HD já é restrito, onde você vai encontrar mais do que isso? Será que vale a pena?

Taxa de atualização
A taxa de atualização determina a velocidade da transição de imagens na sua TV de alta definição. Muitas vezes, a maioria dos usuários sequer nota esse processo, mas a explicação é simples: quanto maior a taxa de frequência, menor a percepção dessas transições. É o chamado “rastro”

Hoje já existem aparelhos com taxas de até 480 Hz, mas os mais vendidos e mais fáceis de encontrar são as de 60 e 120 Hz. Cá entre nós? Nenhuma delas vai deixar você não mão. Escolha o melhor preço!


3D
Para quem procura uma TV 3D, a principal diferença entre os modelos disponíveis no mercado é em relação à tecnologia: ativa ou passiva. 

O 3D ativo é o que oferece maior resolução. Os óculos ativos são equipados com baterias e suas lentes abrem e fecham em sincronia com as imagens. O problema é que os óculos ativos são mais pesados e caros também. 

O 3D passivo é mais barato e, além disso, os óculos são mais leves. A tecnologia passiva é a mesma usada nos cinemas, porém a qualidade de imagem é um pouco inferior.


Entradas
A melhor maneira de explorar toda a qualidade e resolução do seu televisor de alta definição é através das saídas HDMI. Neste caso, vale a pena observar quantas conexões HDMI estão disponíveis no modelo que pretende comprar. Lembre-se: você pode querer ligar um aparelho Blu Ray, um videogame, um set-top box e por aí vai. 

Para quem gosta de conectar o PC à TV, é importante avaliar se a conexão VGA está disponível. Conexões USB e entrada para cartões SD também são interessantes. Na dúvida, escolha o produto que atenda a todos os requisitos. 

Por último, uma dica importante: Você vai encontrar diferentes cabos HDMI por aí; alguns baratos e outros bem caros. O segredo é: todos os cabos HDMI são a mesma coisa! Economize!

Pode ter certeza, este pequeno guia vai facilitar muito sua vida na hora de escolher sua próxima TV. Esqueça as mensagens publicitárias, fique atento aos detalhes que, muitas vezes, não são passados pelos vendedores; eles estão ali com um objetivo maior: vender. Não deixe também de pesquisar – isso com certeza vai te ajudar a fazer o melhor negócio. 

Se você ainda tem dúvidas e quiser conhecer um pouco mais, principalmente sobre as SmartTVs e os modelos 3D, confira os links logo acima do texto. Há várias dicas de comparações de televisores e informações detalhadas sobre as novas tecnologias deste mercado.






16/12/2012 - 06h10 

Taxa da inspeção veicular deverá ser devolvida em 2013 

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DE SÃO PAULO 


O prefeito eleito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), estuda devolver aos motoristas a taxa paga pela inspeção veicular em 2013 (R$ 44,36) e, ao longo do ano, irá remodelar o sistema. 

Haddad vai mudar o projeto de revitalização da cracolândia
Marginal Tietê terá operação urbana 

Em entrevista à Folha, Haddad disse que ainda não sabe de quanto será o reajuste da tarifa de ônibus, mas que o índice máximo será da inflação acumulada desde o último aumento, em janeiro de 2011. (EVANDRO SPINELLI E GIBA BERGAMIM JR.) 

FOLHA - Alguns temas serão problemas para o sr. logo de cara. Um deles é a inspeção veicular, que o sr. está estudando como fazer. Vai ser possível implementar já no começo? 

FERNANDO HADDAD - Nosso compromisso de primeiras medidas está enfrentar essa discussão que está intensamente debatida durante a campanha. O que nós defendíamos? Em primeiro lugar, que o paulistano paga um dos IPVAs mais caros do país, a maior alíquota do país, e que portanto era um ônibus adicional não justificável. Em segundo lugar, que o modelo de inspeção no Brasil era único. Na maioria dos países desenvolvidos a inspeção se dá a partir de um prazo de vida útil do carro e a inspeção, em geral, é a cada dois anos. Você faz ano sim, ano não. Então, aqui se criou outro procedimento, que na minha opinião não se justifica sob nenhum aspecto. Nem de justiça tributária, nem ambiental, absolutamente nenhum aspecto. 

O sr. foi eleito com essa proposta. 

O que foi dito na campanha será executado agora. Nós fizemos consultas a várias legislações, inclusive foi matéria de uma revista especializada que batia os números que eles apuraram com os nossos números de que você começava a inspeção a partir de determinado ponto, quarto ano, ano de vida útil... 

Prazo de garantia do carro? 

Em geral, prazo de garantia de quatro anos, começava a partir daí. 

Vai ser possível em janeiro não ter mais a taxa? Uma possibilidade seria devolver no primeiro ano. 

É, exatamente, é isso que está sendo estudado agora, como fazer. 

Devolver no primeiro ano? 

Nós estamos estudando, vamos definir no começo da administração. Mas temos uma equipe de advogados. 

No começo da administração começam os agendamentos da inspeção para fevereiro, se não mudar o modelo. Para agendar é preciso pagar a taxa. 

Por isso que o anúncio vai ser rápido. 

A ideia é que tenha o reembolso no começo do ano? 

Reembolso é uma possibilidade. Você tem de aprovar o fim da taxa na Câmara, mas o reembolso, a própria lei autoriza. No começo do ano nós vamos anunciar o que vai ser, mas nós vamos guardar estrita fidelidade ao que foi dito na campanha. Nada mais, nada menos do que foi dito na campanha. 

Na campanha o sr. falou em fim da taxa e revisão do modelo. A revisão do modelo tem de aprovar na Câmara. 

Não. A chamada frota alvo é disciplinada por decreto. 

Não precisa aprovar na Câmara? 

É isso que está sendo estudado. O jurídico, a equipe de transição, está analisando a legislação. 

Com a Controlar o sr. já conversou? 

Não. 

Eles vão ter uma revisão significativa de faturamento. Precisa rever o contrato? 

O contrato não fala em número mínimo de inspeções. 

Mas tem o equilíbrio econômico-financeiro do contrato que tem de ser mantido, pois se trata de uma concessão. 

Ah, mas meu amigo, tem tanto coisa pra ser discutida nesse contrato. O próprio contrato, que está sendo questionado pelo Ministério Público. As mesmas perguntas que você está me fazendo, deveria fazer para a Controlar. 

Um grande problema do começo do mandato é a questão do transporte público. O Bilhete Único Mensal, o sr. já disse que tem um prazo de maturação, mas a tarifa de ônibus precisa resolver no começo porque o subsídio já está na casa de R$ 1 bilhão, recorde histórico. 

Nunca teve tanto [subsídio]. Quando fui perguntado durante a campanha, fui textual. Falei, olha, nós estamos há dois anos com a tarifa congelada, o subsídio vai passar de R$ 1 bilhão, daqui a pouco todo o Orçamento da cidade vai ser usado para isso. Mas meu compromisso era que o reajuste não seria superior à inflação acumulada desde o último aumento. Rubens Cavallari/Folhapress


De subsídio para 2013, o sr. tem alguma previsão? 

O secretário da pasta está avaliando. 

Do ponto de vista orçamentário, o sr. tem ideia de quanto que se pode prever de subsídio para o ano que vem? 

Veja bem, começa com o meu compromisso, depois o subsídio é decorrência disso. Meu compromisso é não aumentar acima da inflação. A partir daí... 

Tem desoneração da folha ano que vem, que impacta nas contas. 

Isso. 

Alguma chance de haver reajuste no ano que vem, que seja até o valor da inflação? 

Até o limite da inflação, estou dentro do que foi discutido na eleição. 

Logo no começo do ano? 

Deixa o secretário me apresentar... Ele está montando a equipe dele. 

A discussão na Câmara é que ou vai ter subsídio ou aumento de tarifa. 

Está todo mundo consciente disso há muito tempo. Não há novidade nisso. 

Está mais para pagar subsídio no primeiro ano ou mais para aumentar a tarifa? 

O que seria? Chegar a R$ 1,5 bilhão de subsídio? Este ano vai chegar a R$ 1 bilhão. Tem o subsídio que é de regra, que aquele subsídio legal, das gratuidades. Esse, digamos, é o piso. 

Que é na faixa de R$ 600 milhões. 

É o piso. Daí para cima, a decisão é administrativa. Mas dar gratuidade e não arcar com subsídio é uma coisa estranha do ponto de vista até de transparência, de quanto custa para a sociedade o subsídio legal. 

No ano que vem vocês têm uma licitação grande de transporte. O sr. já tem alguma diretriz apresentada pelo secretário Jilmar Tatto? 

Uma das razões pelas quais eu convidei o Tatto para secretário foi o fato de que foi ele que fez tanto o bilhete único atual quanto a licitação, o modelo de concessão. Ele é a pessoa mais gabaritada que eu conheço... O que eu quero é relicitar de maneira adequada, retomar a construção de corredores e criar o bilhete único mensal. A pessoa mais qualificada pra isso é quem fez os corredores atuais e o bilhete único que continuará em vigor. A escolhe foi justamente criteriosa. 

A licitação será feita no ano que vem? 

É obrigatório. No caso das permissionárias é obrigatório. Você poderia até justificadamente, se tiver algum atraso, algum embargo, fazer uma prorrogação. 

Na época da Marta, antes da licitação, ficou um bom tempo com contratos temporários. 

Temos a questão do tempo que nos restou. Eu assumo dia 1ë de janeiro. O que significa que eu tenho até 30 de julho pra fazer, o que é um tempo curto pra uma licitação desse tamanho. 

Havia a possibilidade de a atual gestão apresentar um modelo para consulta pública, para antecipar os prazos da licitação. Isso foi discutido? 

Não estava no cronograma. 

Não foi discutido com a atual administração? 

Os secretários estão conversando. 

Em 2002, quando foi feito pelo Jilmar Tatto, eram cooperativas mais locais, de bairros, cooperativas de perueiros, e as empresas de ônibus nas linhas estruturais. 

Certamente, algum aperfeiçoamento haverá. Ele conhece como ninguém o modelo atual, ele é o mentor do modelo atual, certamente ele vai saber explorar possibilidades de melhoria, vai buscar essas melhorias. 

Ainda na área do Jilmar Tatto, há outras coisas que ele está estudando. Uma delas é a revisão da restrição aos fretados. Já tem alguma diretriz nesse sentido? 

O que durante a campanha eu disse é que, em alguma medida, o fretado pode contribuir com a redução do tráfego. Agora, sempre fiz questão de frisar, que da maneira como era também não era solução, uma coisa desregulamentada, sem critério. Não é solução voltar para a situação anterior. Agora, em muitas cidades do mundo o fretado, usado com parcimônia e inteligência, pode contribuir para a redução do trânsito. Agora, tem uma série de medidas preparatórias disso, que é o disciplinamento de como as coisas vão acontecer. A começar do fato de onde parar o fretado. 

O sr. acredita que a maneira como é hoje não é correta? 

Hoje não há permissão. Ficou uma coisa muito restrita. Mas essa não é prioridade do ano que vem. Será para depois. 

Também há um estudo sobre a distribuição de cargas, a restrição aos caminhões. 

Nós pretendemos criar uma diretoria de transporte de cargas na prefeitura. Não há hoje um departamento que cuide do transporte de cargas. Você veja que a CET tem muita inteligência acumulada ao longo de décadas sobre a questão do trânsito na cidade e chegou a exportar tecnologia para outras cidades em função do que aprendeu. No caso da carga você vê que há poucos estudos de logística disponíveis. Então nós queremos criar um setor para pensar o transporte de cargas permanentemente. A prefeitura já andou flexibilizando a própria regra para alguns casos. Por exemplo, a questão de lavandeiras que prestam serviços a hospitais. Teve de haver uma revisão. Então, tem de ter um departamento para cuidar do transporte de carga
na cidade para acumular conhecimento sobre como esse transporte funciona para poder disciplinar melhor. 

Uma das coisas que estão fazendo é uma possível PPP para uma central de cargas na Vila Maria. 

Tem um estudo sobre isso. Agora, nossa centralidade vai ser concluir a licitação dos corredores, tem previsão de abrir os envelopes neste ano ainda, mas vai ser uma coisa de passagem de bastão, porque os contratos só poderão ser assinados no ano que vem. 

O sr. vai assinar os contratos? 

Tudo correndo bem na licitação, não tem por que não. Inclusive na campanha nós dissemos isso também, que se a licitação fosse concluída seriam os primeiros 66 dos 150 km que seria licitados na nossa administração. 

Outra coisa que está acontecendo é a questão do planejamento urbano. A prefeitura acabou de mandar o projeto de revisão da operação urbana para a Câmara. 

Eu gosto do que foi mandado. O detalhe dela... Mas as diretrizes gerais são interessantes para a região. O Fernando de Mello Franco está acompanhando e, se amanhã identificarmos algum aperfeiçoamento que possa ser feito, nós teremos o período de tramitação na Câmara para fazê-lo. Mas o fato dela já estar licenciada, de estar no espírito moderno de cidade, uma cidade compacta, de uso misto, tem toda uma visão de cidade ali que é aderente ao que o planejamento urbano moderno recomenda. Então, ela interessa para a atual administração e se houver necessidade de, no detalhe, fazer algum ajuste, vai haver uma tramitação no Legislativo para isso. 

O sr. acredita que o modelo que está sendo adotado na operação urbana Água Branca deve ser o modelo de todo o Arco do Futuro? Uma cidade compacta, com uso misto? 

Como diretriz geral, é evidente. Agora, o Arco do Futuro tem suas especificidades. Os trechos não são homogêneos. Hoje existe uma clara tendência a partir da marginal Pinheiros e seus apoios, vamos dizer assim, de expansão do desenvolvimento, um para a região da Lapa, outro para a região da Roque Petroni, primeiro Chucri Zaidan, seguindo a margem do Pinheiros. 

Queremos induzir o desenvolvimento da cidade de maneira linear, para acabar com aquela visão blocada de cidade que a gente tinha de destruição de bairros. Estão properando os estudos da Diagonal Sul [operação urbana Mooca-Vila Carioca] e da Jacu-Pessego, isso já está contratado e vamos disciplinar. 

O sr. gosta das diretrizes para essas operações? 

Alguma coisa vai ter de ser alterada. 

Por exemplo? 

Na Jacu-Pessego, temos de ter mais coeficiente de aproveitamento dos terrenos e temos de ter incentivo fiscal, além de algumas obras públicas para atrair empresas pra lá, pra citar três exemplos de alterações que vão precisar ser feitos. Nós queremos nos deter na operação Lapa-Brás, que não foi encomendada, deu problema da licitação. E há uma possibilidade de a gente estender para a margem direita do rio. Trabalhar o apoio norte e o apoio sul concomitantemente. Eu acho que não é muito racional você trabalhar os dois lados do rio separadamente, porque essas duas regiões são das regiões mais bem estruturadas do ponto de vista de infra e menos aproveitamento na cidade. Uma das marcas da marginal é baixíssimo aproveitamento e tem pouca gente, pouco morador. E é a região mais nobre da cidade. 

Mas tem também muitos problemas: enchente, cortiços, favelas... 

Exatamente. Mas é a melhor infraestrutura da cidade. Pode fazer uma grande operação urbana, ou duas, isso vai ser analisado, mas pode fazer uma grande operação urbana com duas obras estruturantes: o enterramento do trilho [da CPTM, ao sul] e o enterramento da fiação [da Eletropaulo, ao norte]. Se você enterrar a fiação e enterrar o trilho, vai criar dois apoios muito importantes e vai revitalizar todo o centro de um lado e do outro do rio. O rio vai ser incorporado à paisagem a partir das duas imagens, não a partir de uma margem só. E isso é o que vai dar grandeza. Com você tem vários equipamentos aqui que podem ser repensados: Anhembi, Campo de Marte, clube Tietê... A cidade nasceu aqui. Você pode ter, a partir dessa configuração, talvez a maior operação urbana e a mais estruturante operação urbana da história da cidade, a operação urbana que vai reestruturar o desenvolvimento urbano, sem prejuízo para trabalhar Cupecê e Jacu-Pessego para completar o arco. Jacu-Pessego está encomendada e a Cupecê, o correto de induzir ali, já estamos na Chucri Zaidan e não queremos ir para os mananciais, é induzir uma retomada para o ABC. Como se fosse uma continuação da [operação urbana] Água Espraiada na direção do ABC. Isso seria o ideal. A linearização do desenvolvimento passando por praticamente todas as subprefeituras, vão estar tangenciadas pelo arco. Ele tangencia quase todas as subprefeituras. Se contar com a Diagonal Sul, você está falando da cidade toda. Esse conceito de desblocar o desenvolvimento e linearizar para distribuir de forma mais equilibrada as oportunidades de moradia e emprego é a chave do desenvolvimento urbano de São Paulo. 

Não concluiu a licitação foi sorte? 

Não concluir a licitação foi sorte. Veja só que o TAV ou ele passa pela água branca ou Campo de Marte, isso aqui é a operação. 

O que o senhor falou com Dilma sobre o TAV? 

Mostrei a ela essa questão mostrando o que pode significar a operação, que eu estou chamando de operação urbana Tietê. É a operação urbana do futuro de São Paulo. Ela estrutura a cidade e vetoriza o desenvolvimento de maneira a equilibrar a cidade, e não hoje, que estamos com o desenvolvimento cada vez mais desequiilibar. Temos a oportunidade de reequilibrar isso partir da visão do arco. Não é coincidência que após a eleição o governo do estado solte um estudo dizendo que também tem o seu arco. Nós só chegamos na frente à mesma conclusão. 

O projeto da Nova Luz está pronto, falta licitar. 

Acho um equívoco numa concessão urbanística delegar poderes expropriatório ao plano privado, acho que isso não vai funcionar. 

Mas é assim que funciona concessão de estrada, de usina hidrelétrica... 

Mas delegar ao privado o poder de desapropriar para o privado numa cidade com pluralidade de interesses é muito difícil operar. 

Isso muda completamente a ideia da Nova Luz. 

Muda. 

E qual seria o modelo para revitalizar a cracolândia? 

Podemos fazer sem que o estado abdique de sua função. Acho muito difícil que a desapropriação, dentro da cidade, não seja assim. 

Na lógica do projeto atual da Nova Luz, a empresa desapropria, faz as obras, revitaliza a região e vende com lucros. Assim se baseia a lógica econômica do processo. Como mudar?
Como princípio, não trabalharei com a lógica de delegar para o privado o poder de desapropriação. Tem muita coisa sendo revitalizada no centro a partir da desapropriação clássica. 

O estudo econômico do projeto mostra que não funciona desse jeito. 

Mas o estudo econômico atual não se viabilizou. 

É, a prefeitura teria de colocar R$ 4 bilhões para que o projeto siga adiante. 

Há modelos de concessão em que essa regra [de desapropriação] não está. Por exemplo, a concessão do Porto Maravilha [operação urbana de revitalização da área portuária do Rio], uma área de 5 milhões de metros quadrados, o concessionário não tem o direito de desapropriar. 

Mas vai poder explorar comercialmente. 

Aí é outro capítulo, é outro modelo. São modelos que eu estou estudando. O que eu acho difícil, na Luz ou em qualquer canto da cidade, é muito difícil combinar com quem está instalado lá, é difícil dizer ªolhe, a partir de agora, a empresa tal vai poder desapropriar a tua casaº. Do ponto de vista urbanístico, há muito o que aproveitar, sobretudo a última versão. Ela foi sendo alterada ao longo do tempo, a última versão foi sendo negociada, há ainda um pedido dos moradores e comerciantes para possíveis aperfeiçoamentos, conforme prometi na campanha, eu faria. Mas houve uma evolução no projeto que os próprios comerciantes reconhecem. Mas se há espaços para melhorias, vamos analisar no contato com eles, mas um compromisso que assumi e vou manter é que esse poder expropriatório do Estado não vai ser delegado para o parceiro privado, mesmo que seja feito por PPP (parceria público-privada), que é uma possibilidade. O poder público vai julgar a conveniência e o momento, a oportunidade em cada caso concreto. 

Na operação Faria Lima, a prefeitura quer fazer novo leilão de Cepacs. O sr. pretende levar isso adiante? 

Ainda está no âmbito da administração, vamos ter que analisar com os técnicos da área. Há áreas da cidade que estão saturadas. Outro dia eu dei uma declaração sobre a Vila Olímpia, trabalhei ali um bocado de tempo, e eu sei o que que as pessoas estão falando, de congestionamento na rampa da garagem. Já dei essa declaração um pouco sensibilizado. Vamos ter que estudar com os técnicos essa questão. 

A gestão Kassab colocou dinheiro no Metrô. O senhor pretende passar verba para o Metrô? 

Não está faltando caixa para o Estado, não falta dinheiro. O que eu acho que a prefeitura pode contribuir é somando forças na área de execução e não no simples repasse. Vou procurar o governador com humildade para contribuir naquilo que eu acho que está precisando de ajuda. Transferir dinheiro de uma conta corrente para outra não me parece o caminho adequado para acelerar o passo. Vamos sentar com a perspectiva de saber com o que podemos contribuir. 

E o caixa da prefeitura? 

A Lei de Responsabilidade Fiscal estará cumprida, ou seja, a verba carimbada preservada e o remanescente é suficiente para pagar os empenhos que tiverem sido realizados, sem sobra, mas sem nenhum problema. 

Mesmo de execução de projetos para o primeiro ano? 

 Em relação ao Orçamento que está sendo aprovado é o capítulo que ainda não terminou. O pessoal está fazendo uma análise das receitas previstas para saber se está tudo bem. 

 Em relação aos contratos, algo específico a fazer em relação aos do lixo? 

Todo início de administração é um bom momento para uma radiografia, de explorar oportunidades de economia, ver onde pode cortar, onde tem gordura, onde não tem. Do mesmo jeito que um empresário apresenta estudos de reequilíbrio financeiro é justo que a administração faça isso em proveito do poder público, o que demanda estudo. Você sempre fica refém de uma lógica em que você só reequilibra em favor do privado. 

 O atual prefeito fará ainda neste ano o reequilíbrio dos contratos da concessão do lixo. 

Mas ele passou para gente o parecer da Fipe. Eles fez procedimento adequado, já estava previsto há dois anos. A nossa equipe achou que o parecer está bem feito. Está sendo estudado qual é o melhor equacionamento. Tem a antecipação de marcos, para tentar voltar ao original. Concordamos com os marcos que precisam ser trazidos [centrais de triagem], por exemplo. 

Quem será o presidente da CET e da SPTrans? 

O [Jilmar] Tatto. Há uma possibilidade de ele acumular como é hoje. 

Na gestão Kassab, os secretários de Transporte acumularam as funções de presidente da CET e SPTrans, diferentemente da gestão Marta (PT).
Ele [Tatto] preferiu começar como está. 

A CET hoje não fala com a SPTrans, isso será revisto? 

Vai. Será um planejamento com cada um na sua esfera, mas com foco no transporte público. A CET precisa ter uma mudança de cultura porque a realidade da cidade mudou. Nas épocas gloriosas da engenharia de trânsito, não havia a frota atual, não havia os problemas de mobilidade atuais, de maneira que a diretoria de planejamento da CET tem que considerar que a realidade mudou.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Sons que ajudam despertar com mais disposição.

Pesquisa revela que o canto de pássaros é o preferido para despertar 
O canto de pássaros é o preferido para despertar
Shutterstock

Da Redação vivabem@band.com.br

Um estudo divulgado pelo site Female First, apontou um levantamento feito por médicos especialistas no sono que mediram o impacto dos sons ouvidos ao acordar. A ideia era identificar se existia relação entre a sensação de bem-estar e o tipo de alarme usado. De acordo com os resultados, sons de pássaros e de ondas do mar são os que conferem mais disposição e fazem acordar mais rápido.


A pesquisa, encomendada pela marca Radox Shower Gel, mostrou que 65% dos voluntários tendem a despertar mais rápido quando acordam com sons da natureza. Em geral, as pessoas ainda enrolam cerca de 14 minutos para levantar depois que o alarme toca e não se sentem totalmente despertas antes de passados 36 minutos que saíram da cama.

"Os primeiros sons que ouvimos pela manhã têm impactos no humor ao longo do dia. Por isso, normalmente, nos sentimos tristes ao acordar com barulhos do telefone ou do alarme comum", explicou o médico Dev Banerjee, membro da Clínica do Sono, que realizou a pesquisa. Metade dos pesquisados admitiu odiar o ruído emitido pelo seu próprio alarme.

Os sons apontados como preferidos para despertar são:

1. Cantar de pássaros

2. Canto do Galo                                       

3. Barulho de ondas do mar

4. Som do vento

5. Piano

6. Orquestra sinfônica

7. Sinos de igreja